segunda-feira, 22 de junho de 2009


Liderança e Alta Performance 2009 | David Ulrich
A marca de liderança faz a diferença


David Ulrich abriu o segundo dia do Fórum Mundial de Liderança e Alta Performance e destrinchou o DNA do líder eficaz. Para ele, existe um código comum a todos os líderes de sucesso.

Leia mais: Capacitando-se e formando líderes

David Ulrich, autor de The Leadership Code, abriu o segundo dia do Fórum Mundial de Liderança e Alta Performance propondo uma reflexão sobre o desenvolvimento de líderes inspiradores, que respondem aos desafios de modo a criar valor. “Liderança não tem a ver só com quem somos, mas com o que os outros vão conseguir por causa de nós”, diz o professor da universidade de Michigan.

O palestrante deu início à sua apresentação chamando a atenção da audiência sobre como a liderança cria valor ao afetar os seus grupos de interesse (stakeholders). Em resumo:

- clientes - além de construir o relacionamento com as contas principais, o líder deve ter em mente que “os funcionários têm de ter boa opinião a respeito da empresa, para que os clientes também tenham”;
- investidores - a liderança molda a qualidade dos lucros, o que leva à confiança dos investidores. “Veremos os investidores preocupados com a qualidade da liderança. Metade do valor de mercado de uma empresa não é determinada pelos seus lucros, mas pela qualidade de seus lucros futuros. E isso diz respeito à construção da liderança”;
- comunidade – a liderança deve estar atenta à reputação da empresa, que é dada pelo modo como vive princípios e valores e pela sua capacidade de criar oportunidades de longo prazo para a comunidade. “Liderança é fazer e não só falar”;
- parceiros – em um mundo cada vez mais complexo, o líder deve formar alianças;
- funcionários – é preciso compromisso com os funcionários, pois o que o líder faz representa o que os funcionários vão se tornar. “As pessoas copiam o líder”;
- gerentes de linha – eles criam um conjunto de capacidades organizacionais e têm também responsabilidade sobre o desenvolvimento da liderança.

Tendências em liderança

Ulrich identificou duas tendências no âmbito da liderança. A primeira é a transição do foco sobre um líder, ou seja, um indivíduo, para o foco na liderança, o que implica que o líder deve cercar-se de pessoas qualificadas. “Diz respeito à liderança que você constrói, para que a empresa esteja, na sua saída, melhor do que estava antes de você assumi-la”, explica.

A segunda tendência é a transição do interior para o exterior, isto é, o direcionamento do foco para os clientes e investidores. Ao comparar os casos da Apple e da Microsoft, Ulrich ilustrou bem esse ponto. Quando Steve Jobs, da Apple, precisou afastar-se, os preços das ações da empresa caíram 20%. Quando Bill Gates aposentou-se da Microsoft, nada aconteceu com o preço das ações, pois a empresa havia conquistado a confiança dos seus investidores desenvolvendo sua liderança.

A abordagem de liderança que se baseia nessas duas tendências é a que a considera como uma marca. “Uma marca leva consigo uma identidade e, quando se fala em marca de liderança, fala-se na criação de líderes dentro da empresa, com o objetivo de criar valor de mercado.”

Construindo uma marca de liderança

O RBL Institute, do qual Ulrich é sócio, realizou uma pesquisa com diversos experts em liderança e identificou que ela é composta por duas partes: o que é comum a todos líderes (o código da liderança) e os diferencias.

Constrói-se uma marca de liderança implantando bem o código da liderança, que define os quatro papéis do líder eficaz: desenvolvedor de capital humano, estrategista, gestor de talentos e executor. Entretanto, no início de carreira, as pessoas demonstram predisposição para uma dessas dimensões. Fundamental, portanto, é desenvolver as habilidades para as outras áreas.

Ao discorrer sobre os papéis do líder, o professor Ulrich explicou que, para haver mudança, hão de estar presentes sete fatores: um líder, uma necessidade, uma visão, o compromisso (pessoas vestindo a camisa), uma agenda (disciplina e controles), a institucionalização (integração da estratégia aos sistemas da empresa) e a mensuração (para haver aprendizado).

Empreender a mudança é o grande desafio do executor. “Não apenas a estratégia importa, mas a capacidade de executá-la”, alerta Ulrich.





HSM Online
03/06/2009


Resenha
Este livro aborda a criatividade como condição necessária
à inovação. É uma virtude integrante do contexto atual
das organizações que buscam a própria reinvenção.
Na publicação, a autora, oferece aos profissionais um
conjunto de ferramentas empregado nas suas atividades
de treinamento, com os melhores resultados. O livro foi
organizado de forma a repassar aos gestores as principais
informações e algumas ferramentas práticas, já validadas
no mercado, com o objetivo de contribuir para o
desenvolvimento da competência da criatividade o que
permite que uma empresa ou organização se diferencie
das demais, destacando-se e conquistando a adesão de
clientes e novos mercados.
A obra contribui para administrar as relações com os
clientes, como, por exemplo, quando esses fazem
determinadas exigências, como ter acesso a produtos e
serviços de alta qualidade a baixo custo. Empresas
criativas, em situações como essa, aproveitam a demanda
e estabelecem novas estratégias e práticas, além de
ressaltar em seu diferencial.
Com nove capítulos, Introdução à Criatividade, TI -
Turbilhão de Idéias, Mapeamento Mental (Mind map),
Relaxamento Criativo, Liderança Criativa e os Arquétipos,
Pensamento Lateral e os Seis Chápeus, A Ação Criativa e
os Seis Sapatos Atuantes, A prática do Pensamento
Lateral, MRP - Metodologia de Resolução de Problemas,
o livro apresenta, ainda, um personagem interativo e
lúdico para auxiliar a leitura. Trata-se do Norte Adhor,
menino que percebe, nas entrelinhas, o que, pelo menos
aparentemente, não está visível. Ele aparece em três
situações específicas e se apresenta de forma diferente
para cada uma delas: quando tiver consigo uma lupa, o
leitor deve parar e ler com atenção, anotando o que achar
importante. Se estiver agindo, significa: colocar em prática
o que está sendo sugerido, mesmo que não seja no
momento da leitura. Mas, quando o personagem surge
correndo, indica leitura rápida para retomar mais tarde,
em caso de dúvida.


Descrição:

O sucesso mundial que Comportamento organizacional faz há mais de duas décadas demonstra que o livro é um verdadeiro manual e uma referência absoluta sobre o tema, e essa nova edição vem reforçar essas qualidades. Mantendo as características que tornaram a obra consagrada - como texto claro e objetivo, inúmeros exemplos e casos reais e uma série de exercícios ao final de cada capítulo -, esta nova edição amplia, atualiza e aprimora a abordagem de temas como globalização e diversidade, modelo de eficácia e traços de liderança, além de tratar de diversos tópicos novos, como personalidade proativa, organizações interconectadas, teoria dos eventos afetivos e liderança on-line. Todos esses pontos fortes fazem com que Comportamento organizacional seja ideal para estudantes e profissionais ligados às áreas de administração de empresas, administração pública, psicologia, serviço social, ciência política e educação, assim como para aqueles que se interessam por esse fascinante assunto. Stephen P. Robbins é Ph.D. pela Universidade do Arizona. Depois de trabalhar em grandes empresas, como Shell Oil e Reynolds Metal, começou a atuar como professor em diversas universidades renomadas. Nos últimos anos, ele tem se dedicado mais à elaboração de livros-texto, estabelecendo uma carreira de enorme sucesso como autor.

Editora: Prentice-Hall.

Autor: STEPHEN P. ROBBINS.

Ano: 2005

domingo, 21 de junho de 2009

A última fortaleza- filme sobre liderança

O General Irwin (Robert Redford) é um condecorado militar do exército americano que perde sua patente e sua liberdade após ser injustamente condenado por uma corte militar a passar o resto de sua vida em uma penitenciária de segurança máxima. Lá ele conhece o Coronel Winter (James Gandolfini), que dirige a prisão com punho de ferro. De início há um respeito recíproco entre eles, que logo se torna ressentimento após Irwin discordar de alguns dos métodos de Winter no comando da prisão. Disposto a calar Irwin de qualquer maneira, as táticas de Winter apenas o motivam a liderar uma rebelião de prisioneiros para conseguir tirá-lo do poder.

O filme mostra claramente a diferença entre Poder e Autoridade (estilos de Liderança descritos por James C. Hunter no livro “O Monge e o Executivo”). É muito interessante ver como o Prisioneiro (General) Irwin se utiliza do seu estilo de liderança, planejamento e estratégia para motivar os demais priosioneiros, transformando-os em seguidores, para alcançar as metas definidas. Muito interessante a forma como ele conduz as pessoas, os mecanismos que ele utiliza para conhecer, sem recurso nenhum, as formas de defesa do adversário e como ele converge a visão dos demais para o mesmo objetivo comum.

Vida de inseto - Filme sobre liderança

“Vida de Inseto” é um exemplo de filme que passa mensagens sobre o competitivo mundo das organizações. Uma aula de gestão de recursos humanos. Afinal, não existe empresa de uma só pessoa. O trabalho em equipe é a essência de uma organização. Quando pensamos em equipes, naturalmente pensamos em liderança. Todavia, a idéia de liderança ainda é mal compreendida por um grande número de “supostos líderes”.

O líder de um grupo não é necessariamente aquele que está no comando. Existem donos de empresas, diretores e gerentes que não lideram seus times. A liderança também nem sempre é positiva; existem pessoas que podem liderar um grupo para o fracasso coletivo. Líderes jamais são impostos: a liderança é algo que é percebida e aceita muitas vezes de forma subconsciente. O líder que precisa mostrar documento para provar que manda é apenas uma figura emblemática, não um verdadeiro líder. Nem sempre o líder é o mais simpático; ou o mais inteligente; muitas vezes ele nem mesmo é o mais competente. Ele simplesmente lidera – e a equipe inteira o tem como modelo e o segue.

A liderança também é situacional e depende de fatores externos. Um líder em determinada situação pode ser o liderado em outra. Afinal, pessoas têm perfis, personalidades e caracteres diferentes.

No filme em questão, o personagem principal, a formiguinha Flik, é um grande exemplo disso. Em sua colônia ele é totalmente desprezado. Porém, sua equipe de insetos, arregimentada para salvar as formigas da exploração dos gafanhotos, segue-o fielmente.

Entretanto, há um aspecto destacado pelo filme que é para mim o mais importante. A construção do espírito de união. Aí, sobressai-se imediatamente a questão do objetivo comum. Mas há ainda um ponto, muito bem explorado no filme, e muito mal nas empresas, que é o reconhecimento e a aceitação das diferenças. Um besouro, uma borboleta, um louva-a-deus, um bicho-pau, uma joaninha, uma larva e uma formiga, unem-se para derrotar a praga dos gafanhotos. Cada um com seu potencial. Cada um com sua fraqueza. Porém, nem por isso menosprezado. Em uma equipe não existe elemento descartável. Todos somam com o que podem, no momento que podem. Os líderes sabem como aproveitar essas diferenças em prol dos objetivos do grupo e produzir sinergia! É muito fácil trocar e tirar um elemento destoante. O líder, todavia, sabe “afinar” sua equipe, obtendo a melhor harmonia necessária. Se algum membro não está tendo o rendimento esperado, um grupo bem liderado sabe como ajustar-se para correção do rumo. Pois o problema de um, é problema de todos! Em um grupo bem liderado, o sentimento de unidade entre os membros supera o individualismo. É como uma família: você demitiria sua mãe ou seu filho colocando um elemento novo em seu lugar?

Ainda existem empresas em que insetos são mais bem tratados do que os colaboradores. Se você é empresário ou ocupa algum cargo de liderança deve estar querendo me perguntar qual é a solução. O que eu posso garantir é que nos tempos de hoje não há mais lugar para autoritarismo. Um clima de confiança é bem mais produtivo. Assista “Vida de inseto” e promova uma revolução de humanidade em sua empresa. Reconheça as lideranças existentes, valorize a diversidade, reúna todos em torno de um mesmo objetivo e semeie união e respeito. Torne todos responsáveis por cada um; e cada um responsável pelo resultado de todos.

domingo, 14 de junho de 2009

sexta-feira, 12 de junho de 2009


Liderança

Liderança é a qualidade de quem pensa sempre à frente do seu tempo, tem o desejo constante de aprender e a capacidade de influenciar, além da consciência de que deve ser digno de confiança e que faz parte da equipe, mas com o papel fundamental de direcionar os esforços para o bom andamento dos trabalhos do tema liderança organizacional tem merecido atenção de muitos profissionais em virtude da necessidade de se aplicar este aprendizado junto às práticas do cotidiano empresarial.

Já foi percebida pelos gestores a real importância de se formar líderes em suas empresas e dessa maneira facilitar o alcance do sucesso nos negócios.Para melhor compreensão dessa temática pode-se pensar sobre o papel do líder dentro da organização, verificando algumas formas de atuação para assim obter os frutos advindos do uso da liderança.A razão de ser desta discussão se deve ao fato de que os colaboradores demonstram níveis mais elevados de comprometimento ao concordar com as idéias apresentadas pelo líder. e uma organização.

Teorias Sobre o comportamento das pessoas. Principais teorias sobre a liderança:
Traços da personalidade: Segundo esta teoria, já desacreditada, o líder possuiria características marcantes de personalidade que o qualificariam para a função.
Estilos de liderança: Esta teoria aponta três estilos de liderança: autocrática, democrática e liberal. Situações de liderança. Nesta teoria o líder pode assumir diferentes padrões de liderança de acordo com a situação e para cada um dos membros da sua equipe
Para Lacombe os líderes influenciam as pessoas graças ao seu poder, que pode ser o poder legítimo, obtido com o exercício de um cargo, poder de referência, em função das qualidades e do carisma do líder e poder do saber, exercido graças a conhecimentos que o líder detém.


Estilos de Liderança
Liderança autocrática: Na Liderança autocrática o líder é focado apenas nas tarefas. Este tipo de liderança também é chamado de liderança autoritária ou diretiva. O líder toma decisões individuais, desconsiderando a opinião dos liderados.
Liderança democrática: Chamada ainda de liderança participativa ou consultiva, este tipo de liderança é voltado para as pessoas e há participação dos liderados no processo decisório.
Liderança liberal ou Laissez faire: Laissez-faire é a contração da expressão em língua francesa laissez faire, laissez aller, laissez passer, que significa literalmente "deixai fazer, deixai ir, deixai passar".
Neste tipo de liderança o grupo atingiu a maturidade e não mais precisa de supervisão extrema de seu líder, os liderados ficam livres para por seus projetos em prática sendo delegado pelo líder liberal.
Liderança Paternalista: é uma liderança que visa o fim dos conflitos em grupos, que visa um relacionamento amável, onde o líder tem uma postura de representante paternal do grupo